PHANTOM CORSAIR (1938) – O PRIMEIRO CARRO DO FUTURO

No final dos anos 30, Rust Heinz estava certo de ter percebido como seria o primeiro supercarro norte-americano e chamou-lhe Phantom Corsair.
A verdade é que Rust não tinha qualquer espécie de experiência no ramo automóvel e o sonho só foi possível graças aos fundos providos pela sua muito abastada família Heinz.
Ao olhar para o único exemplar actualmente existente do Phantom Corsair custa-nos a crer que tal automóvel tenha sido concebido e produzido em 1938. Sobre a plataforma do soberbo Cord 810 Rust Heinz e Maurice Schwartz desenharam um verdadeiro paradigma do automóvel futuro, não só ao nível das linhas como da tecnologia: tração dianteira, rodas carenadas, suspensão independente, pára-choques deformáveis, caixa de velocidades automática, abertura das portas comandada por um botão no painel de instrumentos, etc. Fantasmagórico…
O Phantom Corsair podia levar 6 passageiros (4 na frente, 2 no banco de trás), pesava 2300Kg e era alimentado por um potente Cord V8 de 4.7L melhorado para 190 cavalos que levava o Phantom até aos 185Km/h.
Um painel de instrumentos de fazer inveja a qualquer avião, portas automáticas, controle de temperatura do habitáculo, vidros fumados, suspensão hidráulica e um excepcional isolamento térmico – Alto nível, mas a verdade é que o preço de produção torná-lo-ia em algum muito difícil de vender.
A promoção incluiu um anúncio de página inteira na “Esquire Magazine” e mereceu destque em “The Young in Heart” de David O. Selznick mas nem uma encomenda surgiu para o Phantom.
Heinz fez uso do carro até ao dia da sua morte com seus prematuros 25 anos de idade. O carro foi guardado pela família e posteriormente vendido mas hoje, como reconhecida obra de arte que é, está guardado no National Automobile Museum em Reno no Nevada.